Já é madrugada, mil pensamentos por minuto em uma mente confusa, mais perigoso que dirigir em alta velocidade. Escrevendo com a alma, como se isso fizesse com que tudo o que machuca fosse embora junto das palavras. Não é que a vida esteja assim, tão ruim. Pode ser até que eu exagere na maneira de sentir as coisas. Mas, você sabe, nunca fui uma pessoa morna. E apesar de não ver sentido no meu jeito de ser, estou certa de que admira minha intensidade. Minha paixão por tudo o que faz meu coração bater forte, trazendo junto aquele aperto no peito, como se o ar não bastasse. Tudo o que desperta meus sentidos, distribuindo ondas de energia pelo meu corpo. Sabe, preciso de momentos assim para me lembrar que ainda estou viva. E o quão maravilhoso isso pode ser. Enquanto isso, alguns preferem a superficialidade. Mas eu até entendo. Quem não sente frio na barriga mergulhando em águas profundas, desconhecidas? O problema é que pensar diferente não parece aceitável. E quando digo que vivemos em mundos diferentes, bem, é sobre isso que estou falando. No mundo em que eu vivo, aqui dentro do meu pensamento, as pessoas não só tem o direito como também a obrigação de valorizar suas diferenças. Mas para você não funciona assim, não é mesmo? Gosta de pessoas perfeitas, com comportamentos perfeitos perante os olhos acusadores de uma sociedade hipócrita. Sinto lhe dizer que se essa pessoa existe, não sou eu, nunca serei. E além do mais, uma pessoa beirando a perfeição é um prato cheio de chatisse e previsibilidade. De qualquer modo, sei que nada do que eu digo muda sua visão sobre mim. Mas gosto de esclarecer meus pensamentos para ter certeza de que não estou ficando louca. Não que isso comprove muita coisa, mas ao menos eu ainda me encontro em meio a minha própria bagunça. Na verdade eu não me importo muito com o que quer que você pense sobre isso, não me interprete mal. As vezes não concordamos com determinadas coisas, mas temos que se não aceitar, no mínimo respeitar. Afinal, não podemos controlar o mundo, certo? Talvez seja o momento de repensar. Pode chamar de rebeldia, sempre fui contra o ensinamento que devemos respeitar os mais velhos porque eles tem experiência. Posso afirmar que muitas pessoas mais velhas que eu viveram menos. E o respeito? Ah, o respeito é consequência!

2000 e 14

Hoje à noite, enquanto a chuva colorida de fogos de artifício iluminar o céu, vou fechar os meus olhos e silenciar a mente.
Não quero pedir, nem agradecer.  Apenas respirar os ares de um novo ano e deixar em 2013 tudo o que não foi bom.
Hoje, quando o relógio marcar meia-noite, um horário que eu sempre considerei mágico, vou sentir orgulho de mim mesma. De todos os meus acertos e até mesmo dos erros, pois muito me ensinaram.
Essa transição temporal é o momento perfeito para refletirmos. Muitas vezes, devido a rotina, nem mesmo nós damos devida importância à nossa luta diária. Já pensou em como tem sido forte, ao não deixar de sonhar mesmo quando tudo parece perdido?
Então, hoje, enquanto todos estiverem comemorando, eu estarei fazendo um acordo silencioso comigo mesma. “Siga em frente, não perca a fé, tudo vai dar certo. Nós merecemos, afinal!”
Desejar que 2014 seja um ano fácil seria um desperdício de boas histórias, então, deixe que as dificuldades venham. Enquanto faz seus pedidos de olhos fechados, lembre-se disso: Não queira um ano sem turbulências, se for para pedir, peça força. Persistência.
O que há de mais gratificante que a superação de obstáculos pessoais?
Então, amigos, por meio desse texto que sei que poucos se darão o trabalho de ler até o final, venho desejar um excelente 2014 para todos nós.
Que nos traga muitos sorrisos, família e amigos reunidos em volta de uma mesa sempre farta. Progresso no trabalho. Uma mão estendida diante das dificuldades. Um aprendizado valioso a cada erro cometido. Saúde para que possamos ler mais mensagens clichês no início de 2015 e refazer nossos desejos e metas.

Feliz ano novo!

Amado desconhecido

Por acaso você sabe qual a cor preferida dela e se ela prefere comer massa ou carne? Qual filme a faz chorar, qual lembrança a faz sorrir? Sabe o nome do animal de estimação que ela mais amou ou sua história de vida completa, mesmo os detalhes que ela não contaria para qualquer pessoa a menos que fosse realmente especial? E quando ela acorda, será que você já observou como fica seu humor, ou se seus pensamentos amanhecem bagunçados assim como seu cabelo? Sabe dizer como ela gosta de ser tocada ou diferenciar quando ela faz charme e quando realmente está nervosa por alguma besteira que você fez? Ou nem mesmo sabe o que a deixa brava?

Tento entender o que se passa na cabeça de pessoas que não conseguem se sentir bem quando não estão “apaixonadas”. Quer dizer, claro que é muito bom gostar de alguém, estar com alguém. Mas como é possível encontrar uma pessoa especial (para você) sem ficar sozinho por mais de dois dias? Ou se, mesmo sem conhecer REALMENTE quem é a pessoa com quem está saindo, já consegue dizer EU TE AMO e derivados, na maior cara de pau, pelo simples prazer de dizer?

O ser humano está chegando a um nível lamentável de carência e superficialidade. A necessidade de estar em um relacionamento é maior do que o próprio sentimento e a falta de amor-próprio que induz essas pessoas a aceitar o que vier é triste… Um “amor” assim eu não quero. Não acredito, não aceito. Eu quero MAIS do que a ilusão de estar amando e sendo amada. Quero o frio na barriga, o olhar cúmplice. Ter a certeza de que estou sentindo algo especial, que não sentiria por outra pessoa mesmo que quisesse e ter a certeza absoluta de que é recíproco. Porque amar é um risco, e não me arrisco em vão.

Espirito livre

A maior preciosidade que eu quero possuir é a liberdade. Não só de pensar, mas de dizer, sonhar e realizar, aprender e também errar. De nada vale qualquer outra coisa, por mais incrível que pareça ser, que me prive de ser livre.
Mas devo dizer, que liberdade não é viver perigosamente. Não é desafiar leis ou pessoas, nem fugir da realidade. Muito menos a auto-destruição, seja física, emocional ou moral…
Liberdade real é independência do espírito. Sentir que pode quando todos dizem que não, ser feliz mesmo nos dias tristes, estar bem consigo mesmo. Sem consciência pesada, sem culpa ou mágoas.
É aceitar que, por maior que tenha sido o seu erro, ainda existe um lado bom para se olhar, mesmo que seja, no mínimo, um aprendizado. É olhar para frente, seguir em frente, sem deixar que as lembranças te limitem. Compreender que cada novo dia é um recomeço. E cada recomeço, é uma nova chance.
Deixo minha mente se aquietar quando alguém tenta rouba-la de mim, apossar-se de minha autonomia. Escuto minha própria voz, digo a mim mesma: sou livre.
Assim como um pássaro que, mesmo trancado em uma gaiola, é livre em seu próprio canto. Posso ser prisioneira das circunstâncias mas minha alma é livre, minha mente que tanto sonha não me deixa esquecer — sou dona de mim mesma.

Memórias

Quando penso em você fecho e aperto os meus olhos, mesmo sem perceber, como se obrigasse minha mente a te engolir de volta. Te jogo em uma estante escondida lá no fundo do porão de memórias esquecidas, ao lado daquele livro velho que você gostava quando eu lia em voz alta pra você enquanto, deitado no meu colo, fechava os olhos e imaginava nós dois vivendo um romance digno de estar na prateleira dos livros de maior sucesso. “Quem diria, nós dois…”, era o que você sempre dizia, seguido de um longo suspiro e um discreto sorriso nos lábios. Eu até mesmo chego a sorrir, mas as memórias vem de mãos dadas e trazem a tona toda a nossa história, como quando você insistia em puxar um fiozinho solto na minha blusa e estragava toda a costura. Então meu sorriso morre, assim como morreu o seu, muito antes do último adeus. E o coração aperta, como quando assistíamos a um filme trágico e ficávamos nos perguntando o que o autor tinha na cabeça para criar uma história com um final tão triste. Porque sempre acreditávamos que o amor era invencível. E foi, enquanto durou. Talvez não fosse amor, assim, tão ao pé da letra. Acho que estava mais para paixão com prazo de validade. Logo nem mesmo as boas lembranças eram suficientes para nos fazer sorrir um para o outro, os olhares gelados e raras trocas de palavras ocuparam nossa rotina. Mas foi tão difícil aceitar o fim, depois de anos e planos – teríamos dois filhos, um cachorro e um sofá confortável, resolveriamos nossos problemas de dia para não dormir brigados e eu faria o café forte e puro de manhã como você gostava – resistimos até o copo transbordar e a mágoa ficar maior do que nós mesmos ou nossos sonhos. E de repente, sozinhos, tivemos que refazer todos os planos, e sonhos, e anos. Sim, foram anos para me refazer. Te esquecer durante o dia, parar de sonhar nossa história durante a noite. Para dormir com o travesseiro seco, sem lágrimas. E enfim, conhecer outras pessoas sem compará-las a você. Anos. Mas às vezes, quando minha mente se aquieta, você vem. E de novo, te jogo na estante, no porão, te tranco, te escondo. Ao lado daquele livro velho. Não te quero. Nem mesmo nossas recordações. Nem seu sorriso torto de quem sabe o efeito que me causa, ou o abraço que se encaixa perfeitamente em mim. Não quero pensar e nem lembrar das nossas noites de amor, sim, amor. Do seu toque suave no meu rosto para me acalmar quando eu entrava em pânico ou das mãos firmes quando estávamos em erupção. Porque me dói. Você é uma ferida em cicatrização.

Amor não se procura!

Um dia desses me disseram que eu estava muito fria, simplesmente porque disse que não estou desesperada atrás de um homem para satisfazer minhas ilusões emocionais.
Não que eu não queira me apaixonar, nem me classifico como uma integrante do grupo das desiludidas. Mas o que eu busco é um amor maduro. Não quero alguém que diga que não pode viver sem mim, é um fardo muito pesado. Já é difícil ser responsável pela minha própria felicidade que dirá pela dos outros. Também não quero a necessidade de falar “eu te amo” a cada cinco minutos para me sentir segura… Mas alguém que apenas me faça sentir sem precisar dizer, sem auto-afirmação.
Depois de um tempo a gente aprende que o amor não é nada dessa coisa louca que dizem por ai, como uma onda que apesar de linda quando vista à distância, destrói tudo por onde passa.
Eu gosto de pensar que é mais como uma brisa suave de verão, trazendo alívio enquanto caminhamos de baixo do sol quente. Sabe do que estou falando, não sabe? Quem não respira fundo quando isso acontece? 
Enfim, a vida fica menos complicada e mais bonita enxergando as coisas desse modo.
Mas claro, é uma lição que só aprendemos depois de sofrer, perder algum amor criado por nossa ilusão inocente baseada em livros e filmes melosos. Um aprendizado que dói.
E quem não tem uma paixão inesquecível? Se não tem, prepare-se amigo, é de lei e te fará chorar escondido alguns litros de lágrimas em seu travesseiro. Mas ela se torna inesquecível não porque é nossa alma gêmea (conforme-se), mas porque a partir daí deixamos de ser pré adolescentes apaixonados para sermos adultos, amantes de nós mesmos, em busca de alguém não para nos completar porque não bastamos a nós mesmos… Apenas para compartilhar. Um parceiro ou parceira de vida, de rotina, de alegrias e confidências. Esse é o amor maduro, o amor que busco sem pressa e insisto em acreditar que está por aí, talvez esperando o momento certo para cruzar seu olhar com o meu ou talvez até já tenhamos nos cruzado. Quem sabe?! A vida é imprevisível, quero mais é que me surpreenda!

BRASIL E O OURO MODERNO

SUA MAIOR FONTE DE INFORMAÇÕES É A MÍDIA? 

ENTÃO PROVAVELMENTE VOCÊ NUNCA OUVIU FALAR DO NIÓBIO.

Calma, não precisa fechar a página, prometo não exagerar nos termos científicos.

Hoje, o que sustenta a economia mundial é o Petróleo. Porém, a “elite global” está de olho em outras riquezas naturais.

Alguns materiais podem ser encontrados apenas em determinadas regiões. Se forem essenciais e bem utilizados, o país que possuir o domínio sobre essas fontes naturais certamente se tornará a Grande Potência Mundial.

Hoje, o mundo é movido por tecnologia, e como todos nós sabemos, o desenvolvimento tecnológico não para de crescer. A produção de aviões, satélites, fibra ótica, equipamentos eletromagnéticos, a NASA… Dependem sabe de que? Do “tal” NIÓBIO.

Sendo um dos metais mais resistentes à corrosão e elemento supercondutor (PF 2.468ºC), seu nome deriva da Deusa Níobe que no fim das contas acabou sendo transformada em pedra por Zeus, conforme a mitologia Grega.

O material foi descoberto por Charles Hatchett em 1801, mas, devido a semelhança com outro elemento (Tântalo), passou a ser reconhecido individualmente apenas em 1846.

Porém, só recentemente, um professor (Luiz Roberto Martins de Miranda) da Universidade Federal do RJ, descobriu ser um poderoso agente anticorrosivo, capaz de suportar a ação de ácidos extremamente agressivos. Então as indústrias de Petróleo e Aciarias não demoraram a fazer o uso do material, dando o nome comercial de NIOBIZAÇÃO.

O Brasil hoje contém as maiores reservas de nióbio (98,43%), seguido por Canadá (1,11%) e Austrália (0,46%). No nosso país, as jazidas conhecidas estão em Minas Gerais, Amazonas e Goiás respectivamente. O bom uso dessa vantagem eliminaria a pobreza estruturada e pagaria dívidas externas pois poderia supervalorizar a moeda brasileira .

Tal vantagem vem despertando a cobiça de grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, o que vem alimentando a teoria de que o Brasil está vendendo um material raro a preço de banana, além de permitir por lei que as empresas internacionais façam a exportação.

Essa “questão do nióbio” não surgiu agora, o deputado Enéas Carneiro – morto em 2007 – falou muito a respeito da riqueza do mineral. Em 2010, um documento secreto do Departamento de Estado americano vazou pelo site WikiLeaks e incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA .

Mais recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de parte da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por quase US$ 4 bilhões. Para ver a notícia completa clique aqui.

Agora, porque nossos governantes estão se aliando a estrangeiros e exportando (já que não podemos dizer “contrabandeando”) nossa riqueza? Seria ignorância? Incompetência? NÃO!!!

O Brasil está sendo novamente colonizado. Não criamos absolutamente nada! Mesmo com tantos recursos ainda importamos produtos criados a partir do NOSSO material por valores absurdos, desvalorizamos nossa riqueza e a entregamos para outras nações sem a menor resistência.

O povo brasileiro precisa tomar conhecimento a respeito dos acordos políticos que estão sendo feitos, precisamos exigir um governo transparente. O patrimônio público é NOSSO, fomos nós quem colocamos as pessoas erradas no poder.

A mídia não vai divulgar nada disso mas nós não podemos deixar de buscar informações, pense a respeito… Nosso país é o maior fornecedor mundial do “ouro moderno” e está sendo ROUBADO.

O negro e a consciência branca

20 de novembro –  O Dia Nacional da Consciência Negra – celebrado no Brasil desde 1995, segundo o Wikipédia é dedicado à reflexão sobre a INSERÇÃO do negro na SOCIEDADE BRASILEIRA. E como se não bastasse, a semana onde a data se integra, recebe o nome de “semana da consciência negra”.

(Claro, porque o Brasil é dos brancos e os negros são intrusos, então precisamos explicar aos brancos que devem respeitar os negros, porque – por incrível que pareça – eles também são seres humanos! ‘OhMyGod’!)

A data estabelecida foi relacionada a morte do Zumbi dos Palmares que foi, teoricamente, um símbolo de resistência contra a opressão Portuguesa, o último líder do Quilombo dos Palmares. Sendo assim, o dia da consciência negra serve para “relembrarmos a resistência do negro à escravidão de forma geral” – Você consegue enxergar outra opção?

Além disso, há entidades organizacionais que visam conter o AUTO-PRECONCEITO! Ou seja, evitar que o próprio preto se inferiorize perante uma sociedade de idiotas. Existem também programas de inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias e etc., programas governamentais a fim de manter a paz. 😀

Agora, eis a questão: Qual a necessidade disso? Vamos analisar o seguinte: Hoje em dia existe a febre do BULLYING, não podemos chamar o magro de “magricelo”, o gordo de “rolha de poço”, o negro de “preto” nem o japonês de “amarelo do pinto pequeno” que em um piscar de olhos a população se revolta. Gente, acorda!! O preconceito/Bullying ou seja lá qual for o nome que você quer dar, é uma invenção do homem!

Inclusive quero citar a frase da Makota Valdina que tem sido muito compartilhada nas redes sociais: “Eu não sou descendente de escravos, eu descendo de seres humanos que foram escravizados” – Falou tudo, mulher!!

Se nós – como sociedade – conseguíssemos enxergar que, acima de qualquer bobagem material, moral, cultural, religiosa ou política, somos seres humanos… Não precisaríamos de data, cotas ou campanhas.

O Brasil é maravilhoso, rico não só de recursos naturais mas também de CULTURA. A miscigenação é o que nos torna fortes, vamos dar as mãos pessoal!! Paz!!

* Devo ressaltar – antes que algum babaca me chame de pseudo-moralista – que meu texto é irônico. E que não ligo para a sua opinião, aliás eu adoro um nego, aô potência racial!! rsrsrs ;*

 

Oriente médio x Brasil

Vocês se lembram em quem votaram na eleição passada? Tenho certeza de que a maioria não. Sei também que, logo que se vê um texto de interesse político muitos fecham a página e vão ler algum resumo de novela em outro blog mais interessante.

Não posso criticar os que não se importam, em um país manipulado com o velho e sempre muito eficiente método “pão e circo”, é completamente compreensível.

Mas, talvez seja o momento de mudar se quisermos manter nosso país longe das guerras de poder e domínio territorial… Pense nos conflitos do Oriente Médio:

A Palestina era dona de seu território, assim como o Brasil, até serem obrigados a desocuparem suas terras para os Israelenses se apropriarem. Acha impossível que isso aconteça conosco?

Os conflitos no Oriente Médio, antes de serem por causas religiosas ou nacionalistas, são movidos por interesses econômicos de estrangeiros, a fim de dominar as fontes de petróleo. Lembre-se que o Brasil descobriu o pré-sal*, tem bastante água para fontes hidroelétricas e terras para produção de biodiesel. Inclusive é visto como a “futura potência energética do mundo”.

A Palestina não foi tomada da noite para o dia, foi enfraquecida estrategicamente através de discórdias disseminadas entre seu próprio povo. O Brasil, mesmo sendo uma nação de misturas de raça, não deixa de ser preconceituoso. Além de vivermos em guerra civil não declarada com os comandos de narcotráfico.

Os Palestinos foram encurralados gradativamente e hoje estão entre muros de 09 metros de altura. O Brasileiro em sua maioria não se dá conta da manipulação midiática e, principalmente, política.

Agora me diz, você ainda acha que nosso país será estável para sempre? Não esqueça que os recursos naturais são cada vez mais escassos. Acha que dá para continuar vivendo na sua e se preocupando apenas com roupas de marca, passeios no shopping, polêmica na vida de artistas e tramas de novela…? 

Enquanto isso… Saiba que:

Acordos políticos estão sendo feitos.

Privilégios e empresas são vendidos diariamente para estrangeiros.

Nossos jovens não são ensinados a pensar, apenas a obedecer.

Mal conhecemos a história de nosso país, nossas bandeiras e hinos.

Não somos instruídos para eleger nossos representantes políticos.

Não sabemos cobrar nossos direitos, aceitamos tudo sem reclamar.

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Apenas o conhecimento pode nos fortalecer, não se deixe cegar pelo véu da ignorância e comodismo. O problema que enfrentamos hoje é muito maior do que muitos conseguem enxergar, interesse-se, leia, busque as notícias que a mídia não divulga. Construa uma opinião própria para saber diferenciar a realidade da ilusão. Leve o assunto para a mesa de bar, para o bate-papo na hora do almoço. Eduque seus filhos para evitar que se tornem fantoches de mentes vazias.

Só assim, quem sabe, seremos fortes o bastante para mantermos a paz em nossas casas, em nosso país. Pense, mas não se esqueça de agir!

15 de novembro

Quem não gosta de feriado?

Uma oportunidade de fugir da rotina corrida a qual somos submetidos, respirar um pouco de ar ao invés da fumaça dos escapamentos e fábricas, só para variar…

Enquanto o rádio alertava sobre a fila imensa de carros em todas as saídas de São Paulo, me peguei pensando na razão para estarmos aqui, já que a maioria de nós nem tem um emprego tão bom assim.

Seria a ilusão de que São Paulo nos oferece uma vida mais luxuosa porque aqui temos os melhores restaurantes, boates e festas? A mídia pode até mostrar muita beleza, mas nós moradores sabemos que há um outro ângulo não tão belo.

Quantas famílias trabalham por um salário mínimo que hoje acho que está por volta de R$ 640,00, raramente vão a algum restaurante, no máximo, até a pizzaria do bairro e compram roupas de qualidade inferior porque as lojas “boas” cobram o triplo do valor justo? Pagam aluguel já que a renda não permite um financiamento e tornam-se escravos do sistema, sem poder ao menos voltar para a terra de onde saíram?

Por outro lado, existem às famílias de maior renda que trabalham de segunda a segunda sob pressão, não tem tempo para a família muito menos para viajar e espairecer, os problemas de saúde devido a rotina aparecem cedo… Ansiedade, gastrite, enxaquecas, depressão e etc., e o pior de tudo, tornam-se escravos de si mesmos.

Criamos uma vida de robôs, não temos tempo para a felicidade, tempo para nós mesmos… E tudo isso por uns trocados!

Não percebi em que momento da minha reflexão eu acabei dormindo, mas compartilho com vocês a paisagem que pude ver quando acordei e desejo a todos um excelente feriado!

A propósito, feriado de que mesmo? Proclamação da república? Que ironia!

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